Uma palmada doi?
Elas só precisam ser assim... Felizes!
 Ontem me deparei com uma cena que causou revolta e reflexão, uma senhora que passava em frente a minha casa deu um tapa violento no rosto do filho que não tinha mais que 10 anos de idade, simplesmente porque este derrubou a sua bicicleta, acho que vocês entendem o motivo da revolta,  já explico a reflexão.
Ano passado foi gerada uma polêmica de norte a sul do país por conta da lei que proibiu o ato de dar palmadas em crianças, pais, professores e cuidadores de menores em geral ficaram proibidos de beliscar, empurrar ou mesmo dar "palmadas pedagógicas" em menores de idade. A época do caso achei que os pais não poderiam ser proibidos de dar uma simples palmada em sus filhos quando assim o julgassem necessário, mas felizmente revi esse conceito, eu mesma nunca levei uma  palmada da minha mãe e nem da minha avó e uma tia que me criaram até os oito anos, e vendo situações como as que citei reafirmo minha posição de que bater não é educar, perdoe-me os que praticam tal atitude.
Educar é ensinar valores, apresentar o que é certo e errado,  mostrar o quanto o outro é importante e merece respeito, como fazê-lo batendo? As crianças devem ser amadas e protegidas, o diálogo é a melhor maneira de coloca-las no caminho certo, quando este falha pode ser retirado delas algo que gostem: TV, computador, os games... Elas podem, como minha mãe fazia comigo, simplesmente serem colocadas em um canto por um tempo para refletirem sobre suas atitudes.
Uma palmada dói, e não resolve a indisciplina os pequenos, é possivel que não sejam mimados e sem limites sem precisar encosta-lhes a mão. Como diria sabiamente Karl Mannheim "O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade."
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