Este foi o tema da 2ª marcha das vadias de Belém, na manhã do último domingo, centenas de mulheres que fazem parte de grupos feministas, além de ativistas politicos percorrem a Avenida Presidente Vargas, na capital paraense, dando palavras de ordem contra o machismo e a desigualdade para com o sexo feminimo. O figurino foi bem ousado, fazendo juz ao nome e a cara do movimento.A marcha ocorreu simultaneamente em outras dezenas de cidades brasileiras.
Em um país que tem altos índices de violência praticada contra a mulher, crimes estes que na sua maioria ficam impunes, fazem valer a luta de pessoas como aquelas que foram as ruas de Belém, é preciso reenvindicar e fazer ser ouvida a voz de quem sofre por qualquer tipo de abuso e/ou preconceito.
Mas o que é ser vadia?
Entendo que é o mesmo que ser piriguete, um estilo de vida, vadias e piriguetes não estreiam, elas nascem, e olha para abalar as estruturas dos homens e por incrivel que pareça, principalmente, das mulheres ultra conservadoras e inseguras, que super valorizam a imagem da mulher'' comportada '' e de bons modos, na nada contra esta última, só quero dizer que todas têm seu valor e que precisam ser respeitadas, afinal existiria vadia se não tivesse quem gostasse das mesmas? Poise... Isso me faz até lembrar do conselho de uma amiga experiente no assunto relação: '' seja uma dama na rua, e a pior das vadias na cama'', fazer o que se tem quem queira ultrapassar a fronteira do quarto?
Como surgiu a marcha?
Um policial de Toronto, Canadá, depois de uma série de estupros na cidade, disse que, se as mulheres não quisessem ser estupradas, não deveriam se vestir como vadias.
Mas claro! A culpa é das vítimas!
Depois desta horrenda declaração, milhares de pessoas foram às ruas da cidade canadense, no que foi brilhantemente denominado de Slutwalk, Marcha das Vadias em português.